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04-11-2005

Tomada de posse do Executivo Camarário e Assembleia Municipal


Vagos

Reeleito para um segundo mandato consecutivo, tal como já havia sucedido com dois dos seus antecessores (Carlos Bento e João Rocha), Rui Cruz tomou posse na passada 6ª feira. Tal como já havia defendido durante a campanha, apontou a educação, desenvolvimento económico e saneamento básico como vectores fundamentais da sua futura governação. E aproveitou para esclarecer aqueles que não votaram em si, que se compromete a «exigir» mais investimentos para Vagos, por parte da Administração Central, nomeadamente nas áreas da saúde, rede social, rede viária, ambiente, segurança, protecção civil e justiça

“Crescimento equilibrado”

O edil vaguense, que pretende equilibrar financeiramente o município, orientando a gestão autárquica para a redução gradual das despesas correntes (é outra das suas «promessas»), anunciou que quer ainda privilegiar projectos das Juntas de Freguesia e associações, e ao mesmo tempo incentivar projectos de investimento privado.

Em causa está promover «riqueza, emprego e notoriedade» no concelho, explicou Rui Cruz, que tem elencadas as necessidades e prioridades do concelho, e sabe quais os projectos e instrumentos financeiros de que pode dispor.

Segundo Rui Cruz, que se mostrou convicto de que desta conjugação resultará um «crescimento equilibrado», passível de reduzir assimetrias existentes entre freguesias, Vagos, não conseguiu, em 30 anos de democracia, acompanhar o desenvolvimento da maioria dos restantes concelhos do distrito de Aveiro. E não tem dúvidas de que a fórmula «mágica» mais adequada para ultrapassar este «deficit» passa, conforme referiu, pela existência de um «modelo de crescimento coerente», com base no Plano Director Municipal (PDM).

Optimista, o novo presidente da Câmara de Vagos sustentou, por outro lado, que para além das obras é necessário e urgente «apostar nas pessoas, promover Vagos e criar riqueza». E admitiu que a captação do investimento passa pela criação de espaços industriais melhorados e modernos, geridos de «forma integrada, sob novos modelos jurídico-económicos».

Promover e apoiar novos eventos «para captar visitantes», é outra das preocupações de Rui Cruz, que se comprometeu executar obras públicas, de forma a aumentar a procura e a melhorar a mobilidade das pessoas, com a finalidade de reforçar a «centralidade da vila e dos núcleos urbanos das freguesias».

Saneamento: a última oportunidade

Quanto ao saneamento básico, Rui Cruz acusou os seus antecessores de não terem sabido aproveitar os fundos comunitários. E disse não ter dúvidas das que o município de Vagos tem agora a sua «derradeira oportunidade para o fazer».

No seu discurso de oito páginas, o edil de Vagos direccionou a sua actuação no combate à pobreza e exclusão social. Questões como a valorização do património sócio cultural e artístico do concelho, associativismo, juventude e desporto, foram igualmente afloradas, tendo Rui Cruz anunciado que vai criar condições para a implementação do Fórum Municipal da Cultura.

Para o efeito disse que vão ser recuperados e requalificados vários edifícios públicos, de forma a «promover projectos direccionados para o ensino artístico, público ou privado», com especial relevância para aqueles que «promovam o saber fazer, emprego e cultura local».

Jorge Camarneiro preside à Assembleia Municipal

A posse do novo Executivo camarário e instalação do órgão deliberativo, foram dadas pelo presidente cessante da Assembleia Municipal, Mário Júlio Almeida e Costa. Mais uma vez, e já lá vão nove tomadas de posse desde 1976, o Salão Nobre do antigo Palácio do Visconde de Valdemouro voltou a ser pequeno de mais para acolher tanta gente.

Quem não esteve presente foram os ex-vereadores do CDS, Carlos Bento, Álvaro Rosa e Paulo Neta, e também os dirigentes locais do CDS-PP. Muito notada foi ainda a apressada saída dos dois deputados municipais, eleitos pelo PS, que se retiraram da sala no final da intervenção de Rui Cruz.

Para além de Rui Cruz, advogado, que ganhou para o PSD/Vagos a quarta presidência de Câmara desde o 25 de Abril (o CDS venceu outras quatro, e o PPM uma), fazem parte do elenco camarário Carlos Manuel Simões Neves, Albina Maria Oliveira Rocha, Fernando Ferreira Capela, Vítor Oliveira Santos e Marco António Ferreira Domingues, todos do PSD, e Manuel Augusto Silva Frade, eleito pelo CDS-PP.

O social-democrata Jorge Domingues Camarneiro, foi eleito presidente da Assembleia Municipal. Da Mesa fazem ainda parte Manuel Marcelino Santos Manangão e o «independente» Hugo Emanuel Silva Ribeiro Jorge.

Eduardo Jaques

Pelouros distribuídos

Na sua primeira reunião pública, realizada no princípio da semana, o presidente Rui Cruz anunciou que os vários pelouros ficam distribuídos como segue: Carlos Neves - Administração Local, Finanças e Desenvolvimento Económico; Albina Rocha - Educação, Cultura e Acção Social; Fernando Capela - Serviços Operativos, Associativismo, Juventude e Desporto; Marco Domingues - Inovação, Informação e Comunicação.

Como seria de esperar, Rui Cruz chamou a si o Planeamento e Urbanismo, Obras Públicas e Protecção Civil.


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